segunda-feira, 17 de outubro de 2011

AS ORIGENS DO HÁBITO DE SE TOMAR CAFÉ DA MANHÃ

O café foi o primeiro produto anunciado e vendido como estimulante. Descoberto na Etiópia por volta de 800a.C., já na época era considerado perigoso - deixava o povo acordado e disposto a discutir. A bebida chegou à Europa séculos depois, impulsionada pelo sucesso do chá. Nos anos 1300, o chá, já bem popular no Oriente, foi "descoberto" pelos portugueses e passou a ser comercializado pelos holandeses. Duzentos anos mais tarde, o café seguiu o mesmo rumo, saindo da Turquia, onde era bastante consumido.
Antes da fama, ele chegou a ser proibido. Antes da fama passou a ser comercializado na Turquia do século XIV e dava cana para quem fosse pego bebendo-o: seis meses de prisão. Na Itália, o povo chegou a pedir ao Papa Clemente VIII, em 1615, que declarasse que o cafezinho era a "bebida do demônio". Mas, em vez de excomungar a bebida, o papa acabou virando seu fã - e chegou a abençoá-la. O conceito de "café da manhã" é uma invenção do século XVIII. Os antigos Europeus acordavam com o nascer do sol e não tinham uma bebida específica para espantar o sono. Antes de conhecerem o café, os mais ricos bebiam leite ordenhado na hora ou vinho quando na hora ou vinho quando acordavam. Os pobres encaravam água ou cerveja logo de  manhã - até as crianças.

UM POUCO MAIS DA HISTÓRIA  DO CAFÉ

Na década de 1830, os sinais de crise na agricultura escravista tradicional eram evidentes. Acúcar, tabaco e algodão, produtos clássicos na pauta de exportações, enfrentavam sérios problemas. Entretanto, o país pode reintegrar-se nos quadros da economia capitalista mundial, com a emergência de uma nova cultura: o café.
Ao longo do século XIX, o café tornou-se o principal produto da economia brasileira e, como as lavouras do Período Colonial, baseou-se na grande propriedade monocultura escravista, e sua produção tinha por objetivo atender a demanda do mercado externo.
Na década de 1831 - 40, o café foi responsável por 43,8% do total das exportações brasileiras e, na última década da monarquia, por 61,5%.
A economia cafeeira contribuiu para o surgimento e desenvolvimento de uma significativa rede de estradas de ferro, essencial para o escoamento do produto.
O café conseguiu recuperar a balança comercial brasileira, que tinha experimentado déficits muito grandes nas primeiras decadas do século XIX. Produziu riquezas, contribuiu para a multiplicação de cidades e gerou um novo grupo social, a burguesia cafeeira, de grande poder econômico e que, com o tempo, passou a defender uma autonomia mais ampla para as províncias, colocando-se assim contra o centralismo monárquico.
O texto literário também nos fornece referências e evidências para uma maior compreensão do processo histórico acima citado. É o caso do poema apresentado a seguir, de autoria do escritor modernista brasileiro Cassiano Ricardo( 1895 - 1974 ).

MOÇA TOMANDO CAFÉ

"Num salão de Paris
a linda moça de olhar gris
toma café.
Moça feliz.

Mas a moça não sabe, por quem é,
que há um mar azul, antes da sua xícara de café;
e que há um navio longo antes do mar azul. . .
E que antes do navio longo há uma terra do sul;
e, antes da terra, um porto, em contínuo vaivém,
com guindastes roncando na boca do trem
e botando letreiros nas costas do mar. . .
E antes do porto um trem madrugador
sobe-desce da serra a gritar, sem parar,
[. . .]

E, antes da serra, está o relógio da estação. . .
Tudo ofegante como um coração
que está sempre chegando, e palpitando assim.
E, antes da estação, se estende o cafezal.
E, antes do cafezal está o homem, por fim,
que derrubou sozinho a floresta brutal.
O homem sujo de terra, o lavrador
que dorme rico, a plantação branca de flor,
e acorda pobre no outro dia. . . ( não faz mal . . .)
com a geada negra que queimou o cafezal.
[. . .]

Quedê o sertão daqui?
Lavrador derrubou.

Quedê o lavrador?
Está plantando café.

Quedê o café?
Moça bebeu.

Mas a moça, onde está?
Está em París.

Moça feliz!"

domingo, 18 de setembro de 2011

A LITERATURA AFRICANA EM LÍNGUA PORTUGUESA: Um pouco da história.

A Literatura Africana de Língua Portuguesa nos faz lembrar o período em que a maior colônia de Portugal - O Brasil, viveu um período de escravidão que durou quatro séculos e que marcou profundamente a formação da sociedade e da cultura do povo brasileiro.
Os escravos eram capturados e comprados na África e, depois,  trazidos aos mercados brasileiros, onde eram vendidos. E na África, em cada local onde os portugueses se estabeleceram e criaram colônias, nasceu uma sociedade que foi obrigada a usar a língua portuguesa como meio de comunicação oficial. As línguas nativas continuaram  a ser usadas na comunicação diária, mas nas escolas que com o tempo foram sendo criadas só se usava o português, que assim se transformou em língua de cultura nessas regiões.
Somente no fim do século XX, com as guerras da independência, as ex-colônias portuguesas conseguiram se libertar politicamente de Portugal, mas as marcas culturais de tantos séculos permaneceram, e assim o português passou a ser a língua oficial de várias dessas ex-colônias.
O chamado lusófono, isto é, a comunidade dos países de língua portuguesa é formado por: Brasil, Portugal, Timor Leste, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, moçambique e São Tomé e Príncipe. Os cinco últimos países são africanos, ao passo que Timor Leste fica no sudeste asiático.
A marca fundamental da literatura africana de língua portuguesa é sua postura de resistência à dominação estrangeira, de reividicação dos direitos humanos básicos, bem como a denúncia da exploração de que ainda são vítmas as populações mais pobres.
Muita gente se engajou nessa resistência - cantores, pintores, poetas, intelectuais, jornalistas. E, como milhares de africanos foram trazidos ao Brasil na condição de escravos ao longo de vários séculos, boa parte da população brasileira se reconhece nessa resistência, pois, afinal, são descendentes dessas pessoas.
Hoje, graças às facilidades de comunicação, os contatos entre o Brasil e esses países africanos de língua portuguesa são cada vez mais constantes. Escritores e artistas de ambas as partes estão presentes em espetáculos, congressos literários, etc. Livros de escritores africanos começam a ser cada vez mais editados aqui no Brasil. Enfim, embora o processo de integração cultural seja lento, ele é constante e deve continuar porque nos enriquece a todos. Por isso, é importante encerrar esse artigo com alguns exemplos de literatura africana produzida em língua portuguesa.

SOU   NEGRO                                                                       
À Dione Silva

Sou negro                                                                                
meus avós foram queimados                                                      
pelo sol da África                                                                   
minh´alma recebeu o batismo dos tambores                               
atabaques, gonguês e agogôs.
           
Contaram-me que meus avós                                                    
vieram de Loanda                                                                      
como mercadoria de baixo preço                                               
e plantaram cana pro senhor do engenho novo                 
e fundaram o primeiro Maracatu.
                                               .
Depois meu avô brigou como um danado                                                             
nas terras de zumbi
Era valente como quê
Na capoeira ou na faca
escreveu não leu
o pau comeu
Não foi um pai João                                                            
humilde e manso.
                                                                     
Mesmo vovó                                                                              
não foi de brincadeira                                                                 
Na guerra dos Malês                                                                  
ela se destacou.                                                                       
                                                                                             
Na minh´alma ficou                                                                    
o samba                                                                                      
o batuque                                                                                     bamboleio                                                                                                              
e o desejo de libertação.

                       TRINDADE, Solano. Poemas  antológicos de Solano Trindade
                       São Paulo: Nova Alexandria, 2008.p.162-163.



DESCOBERTA

Após o ardor da reconquista
não caíram manás sobre os nossos corpos.
E na dura travessia do deserto
Aprendemos que a terra prometida
era aqui.
Ainda aqui e sempre aqui.
Duas ilhas indómitas a desbravar.
O padrão a ser erguido
pela nudez insepulta dos nossos punhos.   

                                               LIMA, Conceição
                                             São Tomé e Príncipe.
 FONTE:
 SACRAMENTO, Leila Lauar e TUFANO, Douglas,
 Português - Literatura, gramática e  Redação, 1ª ed,
 São Paulo, Moderna, 2010.
                                               

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

AS DESIGUALDADES SOCIAIS NO BRASIL

O Brasil é um país com inúmeras desigualdades. Realidade que  pode ser comprovada por pesquisadores, estudiosos e a população em geral, constantemente proclamada pelos meios de comunicação de massa, estampada em todos os contextos sociais  e percebida de diversos modos, a exemplo do desemprego, violência, fome, moradia, etc.
Um dos traços mais marcantes dessa desigualdade é a exclusão social, visto que o nível de concentração de renda é um dos mais acentuados do mundo. Enquanto uma parcela ínfima da população tem rendimentos exorbitantes, a maioria das pessoas vive com pouco ou nenhum recurso.
Esse fato gera um abismo entre  ricos e pobres no que diz respeito ao acesso à alimentação, bens de consumo e serviços essenciais, como saúde, educação, moradia e lazer, revelando-se por meio do crescimento da população sem teto nas cidades, do aumento do número de desempregados e de analfabetos, ou seja, do número cada vez maior de pessoas privadas de seus direitos básicos para que possa viver com dignidade.
Esses  quadros de desigualdades sociais  foram gerados , sobretudo, em razão das características históricas de ocupação do território e do desenvolvimento das atividades econômicas existentes em todas as regiões do país.
De maneira geral, quando falamos das desigualdades sociais brasileiras, observamos que elas são mais aparentes nas paisagens urbanas, resultando numa grande segregação espacial no interior das cidades. De um lado há a disseminação, pelo país, de condomínios residenciais de luxo, bairros fechados e serviços de completa infraestrutura, isolados dos demais bairros por muros altos, portões e guaritas de vigilância, com acesso exclusivo aos condôminos e funcionários. Do outro lado, há o crescimento do número de bairros pobres, de favelas e loteamentos clandestinos e irregulares, com nenhuma ou muito pouca infraestrutura.
Esses processos vivenciados no Brasil têm levado muitos grupos sociais excluídos a se organizarem como o dos trabalhadores sem teto que promovem ocupações de prédios ou de terrenos destinados à especulação imobiliária.
Também em resposta à situação de exclusão social, observamos  ações de rebeldia como os arrastões e saques ao comércio, conflitos decorrentes da enorme desigualdade social que se reproduz de forma ampla e rápida nas cidades. Na realidade, é negado aos grupos sociais rebelados o direito à cidadania, ou seja, acesso à habitação, à alimentação, ao trabalho, à saúde à justiça e à liberdade.
Confira nos end. que segue:  http://www.youtube.com/watch?v=llzhh9AnpxQ
                                                                               

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A EDUCAÇÃO NO SÉCULO XXI

O Século XXI trouxe para a humanidade contradições de todas as ordens: otimismo e esperança pelo desonhecido, incertezas, medos e ansiedades que passeiam pela mente humana. Atualmente, as incertezas são bem maiores para uma grande parte da humanidade, que no século anterior.
Segundo Ibernón, in educação e contemporaneidade, p. 354, apud Revista da FAEEBA, "não há nada seguro abaixo do sol" pois encontramo-nos diante de uma nova forma de ver o tempo, o poder, o trabalho, a comunicação, a relação entre as pessoas, a formação, as instituições, a velhice, a solidariedade, ...
O fato é que a globalização econômica e financeiraresultante da política neoliberal imposta aos países industrializados e emergentes, passou a exigir um homem e uma mulher mais preparados para enfrentar o cotidiano familiar, social, laboral e cultural. Os avanços da tecnologia e da informática são uma força decisiva que mudou a maneira de pensar, sentir e atuar exigindo um perfeito domínio da informática e suas aplicações, invadindo o rítmo cotidiano da sociedade atual.
Muitos autores analisam os paradoxos da tecnologia onde apontando as vantagens e os perigos da era da informática assinalando que ao mesmo tempo que os inventos tecnológicos constituem uma esperança para um mundo mais humano, garantindo um nível de subsistência para as pessoas, observam também que em nenhum momento da história tivemos um aumento tão significante de pessoas que vivem desprovidas de saúde,moradia e educação.
Tais autores alertam os perigos das novas tecnologias no ensino, já que podem dificultar a formação de hábitos de estudo e provocar transformações nas práticas e funções dos educadores, necessitando que estes aproveitem o potencial da tecnologia para atender aos interesses e ritmos de aprendizagem dos estudantes e descartem o emprego egoísta, abusivo e sem ética do aparelho tecnológico pois poderá colaborar  para a formação de indivíduos acríticos e de um mundo desumano.
A tecnologia necessita ser analisada dentro do contexto atual e sobre diferentes prismas pois pedagogicamente a internet é uma importante ferramenta para se obter informações, de atualizações, de educação permantnte e de comunicação sem fronteiras. É uma ferramenta que se usada adequadamente trará grandes benefícios aos usuários. Politicamente vemos que os políticos( governantes ) investem muito em tecnologias sem necessariamente melhorar ou investir na qualidade de ensino, o que só beneficia aqueles que lucram com a venda de aparelhos tecnológicos, permitindo reduzir os gastos com o público, com o salário dos professores que já são vítmas das reduções de gastos, com o congelamento de salários, trabalhando mais e ganhando menos.
No Século XXI, a sociedade informacional  requer uma educação intercultural quanto aos conhecimentos e  valores, assim como a "vontade" de corrigir a desigualdade das situações e de oportunidades.
A educação necessita ser vista como uma prática social concreta e não como um fato abstrato, distante, descontextualizado. A escola precisa ser revista, adaptada às novas exigências e necessidades de um mundo que está sempre em transformação.
As novas tecnologias podem contribuir para a melhoria do ensino. Porém, os equipamentos em si só não podem operar milagres pois elas não são a solução para todos os problemas. No ´Século XXI necessitamos uma educação que permita a convivência entre as diferentes culturas, dê prioridade ao ensino por toda a vida, utilize todo o potencial das novas tecnologias, não se limite às classes, que tenha implicações com as famílias, que forme para a autonomia e a responsabilidade, que potencialize o pensamento crítico, criativo e solidário.
Necessitamos agir e revolucionar quase tudo: conteúdos, métodos, espaços e sobretudo a visão da realidade, capaz de oferecer aos educandos uma autêntica igualdade de oportunidades
A recuperação do conceito de educação passa pela busca de justiça social, igualdade, liberdade e ações concretas e práticas, onde a educação básica permita que a criança e o adolescente cresçam em dimensão ética e cultural, científica e tecnológica, econômica e social e a universitária, prepare e preocupe-se com a educação continuada e a garantia do patrimônio cultural.
Para concluir é oportuno afirmar que a educação é um elemento chave de desenvolvimento sustentável para a paz e a estabilidade de um país e, sobretudo, é um direito humano fundamental, tornando-se imprescindível a união de forças para que:
- Todos os indivíduos em idade escolar tenham acesso ao ensino de boa qualidade;
- Os governantes elaborem programas de educação para a erradicação do analfabetismo;
- Sejam propiciados aos professores, recursos de reciclagem, de atualização na área pedagógica.
-Haja uma inversão nas condições de trabalho e no salário dos professores.
-A formação curricular seja flexível e enfatize mais a formação do que a informação. . .

                                                       PARA REFLETIR

Só através  da educação e conscientização do cidadão, é possível começar o processo de reversão e de humanização.Portanto, uma disposição política é condição indispensável para uma verdadeira transformação social.

sábado, 3 de setembro de 2011

FIQUE POR DENTRO!!!!!

                                           "TOMBAR" NÃO É APENAS "CAIR"

Na linguagem do dia a dia, "tombar" significa "cair, jogar no chão". Então, por que chamar de "tombamento" justamente o dispositivo que procura evitar a destruição de bens como edifícios, ruas, fotografias, . . .?
Porque na Língua  Portuguesa a palavra "tombo" também significa arquivo, local ou livro em que se registram escrituras e outros documentos importantes.
Os bens que se quer proteger são registrados em um livro especial, conhecido como "livro de tombo". Daí o nome.
Aliás, o maior arquivo de Portugal chama-se Torre do Tombo, em referência a uma torre que existia no castelo real de São Jorge, em Lisboa. Nessa torre ficavam guardados os arquivos do reino, os livros de registro ou "de tombo".
Atualmente o arquivo nacional ortuguês funciona em um edifício moderno, mas que manteve o nome tradicional de Arquivo Nacional Torre do Tombo, onde está guardada grande quantidade de documentos referentes ao passado colonial do Brasil. Muitos historiadores brasileiros vão à Lisboa para fazer pesquisa nesse local.
Os bens que podem ser tombados são os mais variados, materiais ou imateriais: imóveis, cidades, documentos, livros, receitas culinárias ou qualquer bem que seja importante para a maioria coletiva.
Cada patrimônio indicado para ser tombado é avaliado por um conselho formado por representantes da sociedade, sindicatos, governo, etc. Esse conselho recebe auxílio técnico de especialistas, como arquitetos e historiadores, que determinam qual bem deve ser preservado  ou não, de acordo com a sua importância para a memória da comunidade.
Tombar não significa desapropriar. O dono do bem permanece com a propriedade do bem tombado e pode vendê-lo ou alugá-lo, só não pode destruir ou alterar as características que foram protegidas. Quem ousar descumprir essa ordem legal pode ser preso e ainda pagar uma pesada multa.
No Brasil o tombamento pode ser feito na esfera federal, pelo Iphan - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional; na esfera estadual, pelos Conselhos Estaduais de defesa do patrimônio e na esfera municipal, pelos Conselhos Municipais.
O Iphan é um dos primeiros órgãos de preservação do patrimônio cultural do mundo, criado em 1937.
Foi  em 1998 que a Lei dos Crimes Ambientais( Lei Federal n.9.605) estipulou, pela primeira vez com clareza, a pena de prisão para quem destruir o patrimônio cultural protegido.

                                       ARQUIVO DO TOMBO - LISBOA (PORTUGAL)
                                         Acesse o link:   http://www.antt.dgarq.gov.pt/




quarta-feira, 31 de agosto de 2011

ALERTA!!!

Você sabia que ao fumar um cigarro tem a possibilidade de entrar em contato com 4.700substâncias? E o pior, a cada dia que passa descobrem-se mais elementos tóxicos adcionados ao fumo, que entram em contato com as nossas entranhas, sejamos fumantes ativos ou passivos?
Pois bem, num informe do hospital Infantil de Toronto, no Canadá, foram enccontrados resíduos de nicotina em fios de cabelos de 23 bebês cujas mães não consumiram tabaco mas respiraram a fumaça dos maridos ou colegas de trabalho, durante a gravidez. Os bebês só tinham entre 1 e 3 dias  de nascidos, quando foram tirados uns bocadinhos de cabelo. As mães aspiraram uma fumaça que não era delas e a nicotina chegou até a pontinha dos cabelos dos filhos que ainda estavam dentro das suas barrigas.
Das milhares de substâncias inaladas, não há referência a que qualquer delas possa fazer bem à saúde. Imaginem, bem a situação "escolhida livremente" pelo futuro fumante. Ele decide inalar dia após dia, ano após ano, década após década, milhares de substâncias ruíns para sua saúde(e ainda paga por isso). Substâncias que lhe diminuem o fôlego, estreitam suas artérias e veias, fazem-lhe câncer, um buraco no estômago ou torna-o banguelo. . . .
Tais substâncias passeiam por todo o organismo, podendo atingir desde os olhos, provocar cegueira por catarata ou por alteração da retina e ir até na bexiga, provocando câncer. Gastrite, úlcera de estômago ou de intestino, câncer de rim e do pâncreas, são doenças, hoje em dia, claramente associadas ao tabagismo e, como o trajeto é direto até chegar aos alvéolos , câncer de boca, de laringe e de pulmão são figuras classicas em qualquer estudo. Câncer do esôfago e de colo do útero, idem. Pensem bem antes de começar a fumar!

                                                                           Disponível em http://www.cigarro.med.br/cap18.htm.


Elaborem cartazes para uma campanha antifumo. Use imagens, textos e frases para realizar um trabalho de conscientização sobre os efeitos maléficos que o cigarro causa no organismo humano.Escolha um nome para a sua campanha e boa sorte! As mudanças dependem de nossas atitudes. A sociedade agradece.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

TÉCNICA X TECNOLOGIA

No mundo atual a palavra tecnologia está na moda e quase todos os meios de comunicação associam as propagandas às novidades tecnológicas. Atualmente, estamos cercados por produtos eletrônicos que passaram a fazer parte da vida e do imaginário coletivo. Seja criança, jovem ou adulto, todos passaram a consumir produtos de alta tecnologia, os quais têm causado uma revolução nas comunicações, produção de bens, estruturas de emprego e até na própria condição humana.
Assim, cabe deixar claro a diferença entre os termos técnica e tecnologia que embora  usados muitas vezes como sinônimos, não querem dizer a mesma coisa. Ambos vêm do grego techne, que na civilização grega antiga designava o ofício dos artesãos ou artes em geral.Com o passar do tempo a palavra técnica adquiriu sentido amplo e foi associada a procedimentos e habilidades transmitidas de uma geração a outra que podiam trazer resultados considerados úteis. É por isso que a técnica se refere ao saber fazer humano: construir objetos mamusear ferramentas, discursar ou dominar técnicas esportivas, cujo uso pode resultar em objetos: casa, utensílios, ferramentas, . . .
Já a palavra tecnologia, vem da junção entre techne e logos, também do grego antigo, que quer dizer pensamento organizado, sugerindo que ela é o pensamento ou discurso científico sobre as técnicas.
A técnica é o conhecimento prático que não envolve, necessariamente, nenhuma teoria ou ciência ao contrário da tecnologia que diz respeirto a teorias, experiências ou aplicações sobre os materiais ou processos usados nas técnicas, portanto, uma aplicação científica sobre as técnicas.
A tecnologia surgiu com a instituição da ciência moderna, a partir do século XVII. Antes disso já eram organizados estudos e experiências de caráter científico, como os realizados por Leonardo da Vinci e Galileu Galilei.
Cabe ressaltar que os conhecimentos e as técnicas não se propagaram igualmente em todas as culturas e lugares. Sua evolução se deu em fases distintas.
Na Pré-História predominou a técnica do acaso, em que não havia a intenção deliberada de criar, desenvolver ou transmitir as técnicas. Com as grandes civilizações, o saber tecnico surge com a figura do artesão, que dominava as técnicas e habilidades e as transmitia a seus aprendizes. A partir do século XIX foi que surgiu o estudo consciente das técnicas aliado ao modo de pensar da ciência moderna: um saber organizado e centrado em experiências e teorias. O período posterior `Revolução Industrial, tivemos os métodos fabris de manufatura, da produção de massa e da automação, com o uso de computadores e sistemas de comunicação.
Foi no período da Pós-Revolução Industrial que alguns autores passaram a afirmar que o conjunto de técnicas de cada período forma uma espécie de sistema que interligadas não podem ser compreendidas fora do todo a que pertence.
É esse avanço que autoriza-nos a falar hoje em globalização e sociedade da informação, época da máquina capaz de receber e armazenar, processar e redistribuir informações em velocidade espantosa: o computador.


                                                      GIANSANTI, Roberto-Tecnologias e Sociedade no
                                                      Brasil Contemporãneo, São Paulo, 2006                   
                                                            

sábado, 6 de agosto de 2011

O SENTIDO DO CONHECIMENTO HISTÓRICO

De maneira geral, os estudantes questionam os motivos pelos quais devem estudar o passado, uma vez que nem sempre entendem com clareza a sua relação com o presente. Eles consideram que esse conhecimento é desnecessário.

A História assim concebida, já vem sendo questionada há muito tempo mas hoje o conhecimento histórico se reveste de outro sentido, conforme destacou o historiador Edgar Salvadori de Decca
 "A História carrega uma série de outras possibilidades e entendimentos, faz pensar sobre como  as coisas acontecem como os acontecimentos se efetivam e produzem a realidade, quais as tensões em jogo, quais as vontades presentes''

O sentido do conhecimento histórico pressupõe a compreensão de múltiplas realidades, de situações concretas da vida cotidiana e do tempo, condições essenciais para a formação e o desenvolvimento da cidadania.

Estudar História é criar a possibilidade de buscar explicações para as ações dos seres humanos, no passado e no presente. É realizar uma viagem por outros tempos e espaços e, por meio da investigação tentar compreender os caminhos por eles escolhidos, enfatizando as ações sociais,  econômicas e culturais ao longo do tempo, numa época em que não apenas a cultura histórica, mas o próprio sentido do conhecimento histórico parece ser pouco relevante para muitos.

Portanto, o ensino de História contribui para libertar o indivíduo do tempo presente e da imobilidade diante dos acontecimentos, para que possa entender que a cidadania não se constitui em direitos concedidos pelo poder instituído, mas tem sido obtida em lutas constantes e em suas diversas dimensões.

O conhecimento histórico também ganha sentido ao propiciar a formação do pensamento histórico, ou seja, a compreensão das relações que os diversos grupos humanos estabelecem entre si por meio das ações dos múltiplos sujeitos históricos, embora nem sempre a tais ações seja atribuído valor que elas podem ter.

Segundo o historiador André Segal, (. . . ) a  História deve contribuir para a formação do indivíduo comum que enfrenta um cotidiano contraditório, de violência, desemprego, greves, congestionamentos, que recebe informações simultâneas de acontecimentos internacionais, que deve escolher seus representantes para ocupar os vários cargos da política institucionalizada. Este indivíduo que vive o presente deve, pelo ensino ou estudo de História, ter condições de refletir sobre tais acontecimentos, localizá-los em um tempo conjuntural, estabelecer relações entre os diversos fatos de ordem política, econômica e cultural, de maneira que fique preservado das reações primárias: a cólera impotente e confusa contra os patrões, estrangeiros, sindicatos ou o abandono fatalista da força do destino."
Nessa perspectiva, consideram-se os alunos, professores e demais interessados pelos conhecimentos históricos como sujeitos sociais portadores de experiências culturais, e ativos nos seus processos de aprendizagem, sendo capazes de construir, reconstruir e apropriarem-se criticamente dos conhecimentos. Afinal, a História é a disciplina que se refere aos homens, a tantos homens quanto possível, a todos os homens do mundo enquanto se unem entre si em sociedade, e trabalham, lutam e se aperfeiçoam a si mesmos.
                                                                               
  BERUTTI, Flávio - História ,  Ensino Médio
  1ª  edição, Curitiba, PR, Base Editorial, 2010


domingo, 31 de julho de 2011

O GRITO DE TODOS NÓS



2006








A existência de contrastes é  uma das mais importantes características do Brasil. Somos um país marcado por grande diversidade em vários aspectos como: clima, vegetação, urbanização, cultura, etnia, regionalização.
`´E um país resultante da mistura de etnias e culturas de quase todas as regiões do mundo. Reunimos a maior população de raízes africanas fora do Continente Africano, assim como abrigamos algumas das maiores populações mundiais de descendentes de italianos, portugueses, japoneses, sírio-libaneses, entre outras. Um país   de cidades geradoras de tecnologias avançadas que coexietem com cidades históricas; uma agricultura tropical e temperada; uma plataforma continental e grande parte da maior floresta equatorial do mundo, a Floresta Amazônica.
Tudo isso faz do Brasil um país de contrastes, mas dentre eles, a exclusão social é o pior de todos e o poema O Grito de todos nós, da autoria de João Santiago, aborda essa questão. Confira.
O Grito de Todos Nós
                                          ( João Santiago )
Ousamos dizer para o mundo
A vida em primeiro lugar
Lutamos por terra e trabalho
Para viver, ser feliz e celebrar!


Exigimos que haja justiça
Dignidade e povo feliz
Cada homem, mulher e jovem. . .
Diz: aqui é o meu país!

Num só coro dizemos: Brasil,
Um filho teu não foge a luta
Por progresso que promova a vida
Pátria sem dívidas, mãe que escuta!

Tantos mártires deram suas vidas
Por amor a essa pátria Brasil
Nossas flores, palavras e poemas. . .
Vencendo tanque, canhão e fuzil. . .

Nossa marcha seguirá dizendo
Soberania não se negocia
Tirem as mãos, o Brasil é nosso chão!
Nós queremos outra economia

O teu povo diz organizado
Brasil: mudança prá valer
Ninguém pode esperar que alguém faça
Somente o povo faz acontecer.

 

 Questões para refletir:

a- A exclusão social é ou nãpo uma questão prioritária para o desenvolvimento do Brasil?

b- A mídia brasileira tem feito alguma campanha pela redução das desigualdades sociais?

FILOSOFIA DE VIDA

A  Filosofia, entendida como aspiração ao conhecimento racional, lógico e sistemático da realidade natural e humana, da origem das causas do mundo e de suas transformações, das ações humanas e do próprio pensamento é um fato tipicamente grego. No entanto, questões filosóficas fazem parte do nosso cotidiano.

 Platão e Aristóteles, filósofos gregos, afirmavam que a primeira virtude do filósofo é ser capaz de se surpreender com o óbvio e questionar as verdades dadas, problematizar, o que caracteriza a filosofia não como posse da verdade e sim como uma busca. No entanto, essa virtude não diz respeito apenas aos filósofos pois  é possível a qualquer pessoa propor questões filosóficas na medida em que somos seres racionais e sensíveis e sempre damos sentido às coisas. É a esse filosofar espontâneo de todos nós que chamamos de FILOSOFIA DE VIDA. A esse propósito, o filósofo italiano Antônio Gramsci afirmou:

                  " não se pode pensar em nenhum homem que não seja também filósofo, que
                   não pense, precisamente porque o pensar é próprio do homem como tal."

As questões filosóficas fazem parte do nosso cotidiano e permeiam a nossa vida. Quantas vezes já nos perguntamos sobre o que é o amor, a amizade, a fidelidade, a solidão, a morte? Certamente, não só pensamos como também eventualmente, discutimos a respeito com os amigos, observando que os pontos de vista não coincidem. Essas divergências também ocorrem entre os filosófos. A diferença é que os filosófos especialistas conhecem a história da filosofia e levantam problemas que tentam equacionar não pelo simples bom-senso, mas por meio de conceitos e argumentos rigorosos. Afinal, a discussão filosófica está sempre aberta à controvérsia.

A filosofia é sobretudo a experiência de um pensar permanente, é uma atitude diante da vida tanto no dia a dia como nas situações-limite, que nos exige decisões cruciais. por isso, é preferível compreendê-la como processo e como reflexão crítica e autônoma a respeito da realidade.

Por conta dessa afinidade que temos com o filosofar, parece claro que seria proveitoso enriquecer nossa reflexão pessoal  desenvolvendo um novo olhar sobre o mundo, típico da especificidade do filosofar, nossa percepção sobre o cotidiano, questionando o senso comum e descobrindo novos significados para a existência e para as relações humanas. Afinal, Nem sempre o real é o que nos parece ser. . .

sábado, 23 de julho de 2011

A DOUTRINAÇÂO DO ENSINO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA.

Segundo  o professor Luis Lopes Diniz Filho, o  termo "doutrinação" designa as práticas pedagógicas pelas quais são transmitidas visões unilaterais da realidade sob a justificativa de que é necessário "conscientizar" os alunos.
 Tais práticas  consistem em apresentar aos alunos certas teorias e ideologias sem mensionar a existência de perspectivas diferentes ou determinadas visões de mundo como se fossem as únicas.
     Doutrinação no ensino é apresentar aos alunos a única teoria  ou ideologia explicativa da sociedade e descartar todas as outras visões com críticas baseadas nessa mesma teoria ou ideologia.
No Brasil, o esforço para constituir um Sistema Nacional de Ensino teve início após a Revolução de 1930 com o objetivo de garantir a unidade nacional pela inculcação de valores e ideologias nacionalistas nas novas gerações e fortalecer  o caráter nacional que era definido pelo Estado. Nesse sentido, os conteúdos didáticos eram pensados pela ditadura como instrumento para fortalecer o "carater naconal", que era definido pelo Estado e por seus intelectuais seguindo a ideologia conservadora.
 No caso   da Geografia, cabe dizer que, seguindo a influência da Geografia Tradicional, seus manuais possuíam um teor altamente descritivo e a prática de ensino tinha um sentido mnemônico com vistas a demonstrar a existência de um caráter nacional e meio para desenvolver o espírito patriótico e o sentido de unidade nacional.
Foi nesse modelo de ensino que o Brasil continuou após a ditadura de Vargas. Naquela época, o perfil  dos livros didáticos e os conteúdos das aulas de  geografia  eram sempre compostos por exercícios de memorização sem preocupação de explicar os processos sociais. A geografia escolar continuou sendo uma descrição aparenntemente neutra das características ambientais e humanas do território brasileiro, cumprindo a função de difundir a ideologia do Estado em vez de estimular o desenvolvimento da capacidade de reflexão crítica e a autonomia de pensamento.
 Portanto, pode-se afirmar que o sistema de ensino brasileiro nasceu sob a égide de uma concepção autoritária segundo a qual o papel da educação é doutrinar os alunos segundo a visão nacionalista do Estado.
Foi ainda durante a ditadura militar que professores com visões teóricas e ideológicas influenciadas pelo marxismo e outras vertentes anticapitalistas que começaram a usar o sistema de ensino para lutar contra o regime. No caso específico da Geografia, esses professores deram início também à construção de um novo paradigma científico e didático-pedagógico que ficou conhecido como 'geografia crítica e Radical'.
Após o processo de difusão dessa nova abordagem entre geógrafos e professores de geografia, ficou  evidenciado no Congresso realizado pela Associação de Geógrafos Brasileiros - AGB , em 1978, a desvinculação dessa associaçção do IBGE como forma de eliminar a influência do estado autoritário.
O uso da expressão "geografia crítica"tornou-se oficial nos níveis de ensino fundamental e médio com a reforma educacional promovida  pela Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas - Cenp do governo do estado de São paulo, na gestão do governador Franco Montoro de 1983 a 1987.
Como se pode ver, a geografia crítica escolar se difundiu e se fortaleceu no ensino médio e fundamental durante a última ditadura militar brasileira tornando-se hegemônica a partir do início da década de 80.
 A forma de operar essa mudança seria substituir os conteúdos descritivos e padronizados pela discussão de temas motivadores com os alunos, objetivando formar mentes críticas e desenvolver o espírito crítico.
"( . . .) O essencial hoje,  é aprender a aprender, aprender a pensar por conta própria e, principalmente, buscar sempre coisas novas, no entanto, as evidências revelam que na prática  a Geografia Crítica Escolar encontra uma séria dificuldade visto que existe uma contradição entre o discurso antidoutrinador da geocrítica e as práticas e conteúdos didáticos claramente doutrinadores de muitos materiais didáticos.
As razões pelas quais se deve combater firmemente a doutrinação teórica e ideológica no sistema de ensino dizem respeito tanto à construção de uma sociedade democrática quanto`à questão de qualidade de ensino, cabendo aqui lembrar que, como dizem os PCN, ensino de qualidade é aquele que ensina a pensar, que oferece aos educandos visões diferentes da realidade e ferramentas intelectuais para que eles possam analisá-las criticamente e optarem de forma autônoma pela visão que julgarem mais correta
.É exatamente esse tipo de educação que nunca foi, de fato, oferecida no Brasil, cujo sistema nacional de ensino nasceu sobre a égide da doutrinação nacionalista conservadora e hoje permanece refém de uma doutrinação de esquerda, disfarçada por um discurso pluralista, que não se torna realidade nem no conteúdo dos livros didáticos nem no espaço das salas de aula.

                                                                                          Fonte: GEOGRAFIA, Revista
                                                                                          Periódicos do MEC - FNDE.



sexta-feira, 15 de julho de 2011

POR QUE ESTUDAR A SOCIEDADE EM QUE VIVEMOS?



Essa resposta pode ser dada pela Sociologia,ciênia que assim como as demais Ciências Humanas - História, Antropologia, Política, economia, etc., tem  como objetivo compreender e explicar as permanências e transformações que ocorrem nas sociedades humanas e até indicar pistas sobre os rumos dessas  mudanças fazendo-nos compreender melhor diversas questões que envolvem nosso cotidiano.
O vídeo a seguir nos dará uma maior compreensão acerca dessa ciência. Confira.
 

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Fique por dentro!!!

End de sites interessantes. Vale consultar.


I- http://www.ibge.gov.br/paisesat/main.php     - Mostra o MAPA DO MUNDO de forma interativa e atualizada, recém lançado pelo IBGE.

 Consulte-o clicando na região onde desejar obter dados das mais diversas naturezas como fotos, gráficos, dados sobre economia, planejamento. . .

II- http://www.wdl.org/  - Biblioteca Digital Mundial - Um presente da UNESCO para a humanidade  que mostra gravações de filmes, mapas, textos de todos os tempos em 7 idiomas.


III-http://linguistica.insite.com.br/cgi-bin/conjugue - Com ele pode-se conjugar 208.000 verbos.

sábado, 9 de julho de 2011

Os Meios de comunicação: Recursos Didátticos Indispensáveis em Sala de Aula

Já está mais do que claro que os meios de comunicação são grandes aliados do educador por causar um grande impacto na educação escolar e na vida cotidiana dos educandos.
 Na medida que a curiosidade nascida  na rua, em casa, nos livros e nos diferentes contatos que os educandos  têm com o "mundo" cresce,  torna-se mais  difícil  ser elucidada apenas com uma simples aula expositiva. Surge  então a importância do uso de Recursos Didáticos que deixem as aulas mais atraentes, dinâmicas e participativas, os alunos mais interessados pelos assuntos trabalhados e suas curiosidades mais perto de serem sanadas.

Afinal, quais recursos podem ser usados ?

A resposta é simples: Todo e qualquer recurso que vise a realidade do aluno. A  televisão é uma grande aliadas pois alem de tornar as aulas menos monótonas e mais dinâmicas, prende a atenção e contribue para uma aprendizagem mais significativa. Ela éconsiderada o maior veículo de comunicação de massa, porque é ela que atinge a maior quantidade de público e também a que mais influencia. Suas mensagens são recebidas em praticamente todos os lares e em todas as camadas da sociedade, sendo o mais poderoso meio de comunicação do século XXI. Cabe ao professor usá-la de forma positiva buscando programas que os alunos assistam e tentem relacionar com os conteúdoss trabalhados promovendo debates e discussões que possam esclarecer dúvidas e questões relacionadas com o dia-a-dia. 
Os textos e as Imagens, os slides e os vídeos, também podem servir de referencia para ilustrar ou mostrar conteúdos de maneira atual e bem dinâmica.
A música é também uma grande aliada pois independente do genero  musical apreciado pelos alunos, o professor pode trazer temas que são discutidos nas mesmas e buscar interpretá-las nas aulas. Ela  está muito ligada á cultura brasileira pois alem de convivermos com ela ao longo de nosso dia-a-dia, no trabalho, em casa, na rua, . . . pode se tornar um recurso eficaz na vida escolar e na assimilação de conteúdos referentes a diversos assuntos estudados no contexto escolar.
Com a música  é possível ainda despertar e desenvolver nos alunos sensibilidades mais aguçadas bem como discutir seu ritmo, sua letra, principalmente quando contextualizada no momento histórico. Toda arte é também expressão política e a música tem seu lado histórico a ser explorado.
O educador também não pode esquecer que é na tela de um computador que atualmente podemos nos conectar com o mundo e que o universo passa a ser visto em todas as escalas possíveis fazendo uso de dados que incluem imagens do mundo inteiro em diferentes resoluções com grande quantidade de informações visual interpretável.

O Professor não pode esquecer que na sociedade da informação surgiu uma nova forma de ensinar centrada no poder das informações.

AMPLIANDO HORIZONTES

"A minha pátria é a língua portuguesa"


A frase "A minha pátria é a língua portuguesa" foi escrita pelo poeta português Fernando Pessoa(1888 - 1935).
Essa "pátria" a que se refere o poeta abrange hoje oficialmente vários países, além do Brasil e de Portugal, Angola, Cabo Verde,Guiné Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Mas, em muitos outros- Alemanha, França, África do Sul, Canadá e Estado Unidos - mesmo não sendo língua oficial, o português é um importante meio de comunicação para milhares de pessoas.
Também em algumas antigas possessões portugûesas, como Damão e Goa, na Índia, partes das populações continuam falando português e em Macau, na China, ele ainda é um dos idiomas oficiais.
A presença do português como idioma em países de diversos continentes deve-se às empreitadas coloniais de Portugal de séculos atrás. Cada país do mundo em que esse idioma permaneceu como herança apresenta, no entanto, o seu jeito próprio de falar a língua. Ao lado dos sotaques característicos, inúmeras palavra e expressões facilmente permitem distinguir o português brasileiro, por exemplo, dos demais.
O português que aqui falamos nos foi trazido pelo colonizador, que por sua vez o herdou de outros e mais antigos colonizadores, os romanos de muitos séculos antes.
A expansão do antigo Império Romano, também difundiu o latim, matriz comum de alguns dos idiomas mais falado no globo, como o português, o castelhano, o francês e o italiano, entre outros.
O português atravessou o Atlântico e se tornou a língua oficial no Brasil. Hoje, ao lado do português, contam-se pelo menos outras 180 línguas dos remanescentes indígenas.
Muitos vocábulos dessas línguas contribuíram para abrasileirar o português que se passou a falar deste lado do Atlântico.
Mas não foram só as palavras indígenas que conferiram o jeito brasileiro do nosso português, outras expressões provenientes de diversas línguas e dialetos foram também se somando e contribuindo para abrasileirar o português. Ainda no Brasil  colônia, franceses, holandeses e espanhóis deixaram suas marcas por aqui.Sem contar os negros vindos das mais diversas localiades da África, que imprimiram a força de seus idiomas na forma como hoje nos comunicamos.
O fato é que tanto no português abrasileirado quanto naquele hoje falado em vários outros lugares e países do planeta, inclusive em Portugal, é possível observar esse enriquecimento de vocabulário proporcionado pelos contatos estrangeiros havidos desde as próprias origens do idioma.
Atualmente, os meios de comunicação, os avanços tecnológicos e as relações estabelecidas entre os países impuseram a incorporação de grandes quantidades de novas palavras ao nosso idioma, sobretudo da língua inglesa. Algumas, nem estão abrasileiradas ainda, como shopping, mouse ou internet. Outras já são grafadas em português, como hambúrger, deletar, dólar ou sanduíche.
 Nossa língua, que tem origem estrangeira, resulta da combinação de muitas influências externas e fatos locais produzidos ao longo da nossa história. Ou seja, nossa língua é como a nossa própria geografia: estrangeira e brasileira, ao mesmo tempo.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Você Sabia. . .

. . . que o POSITIVISMO é uma linha teórica da sociologia, criada pelo francês Augusto Comte, que começou a atribuir fatores humanos nas explicações de diversos assuntos, contrariando o primado da razão, da teologia e da metafísica; que os positivistas abandonaram a busca pela explicação de fenômenos externos, como a criação do homem, por exemplo, para buscar explicar coisas mais práticas e presentes na vida do homem, como no caso das leis, das relações sociais e da ética; que o fundador desta linha de pensamento sintetizou seu ideal em sete palavras: real, útil, certo, preciso, relativo, orgânico e simpático e que o positivismo teve forte influência no Brasil, tendo como sua representação máxima o emprego da frase positivista "Ordem e Progresso", extraída da fórmula máxima do Positivismo: "O amor por príncipio, a ordem por base, o progresso por fim", em plena bandeira brasileira?
                                          
Fonte: Brasil Escola

A PSICOLOGIA POSITIVA NA EDUCAÇÃO

PSICOLOGIA POSITIVA NA EDUCAÇÃO

A Psicologia enquanto ciência, estuda o comportamento humano, preocupando-se com fenômenos ligados à personalidade, tais como virtudes e defeitos, ansiedades, frustrações, relações afetivas, ou seja, emoções humanas em geral.
A Psicologia Positiva é uma vertente dessa ciência que enfatiza os aspectos bons do comportamento humano, como alegria, felicidade, otimismo, amor, criatividade etc. Ela estuda o peso dos aspectos positivos da vida , bem como o "desabrochar" e "florescer", no equilíbrio físico e mental.
Seu criador foi o psicólogo americano Martin Seligman, que a define como sendo "o estudo científico do funcionamento humano ideal que visa descobrir e promover os fatores que permitem que indíviduos e comunidades prosperem.
O objetivo da Psicologia Positiva, portanto, é catalisar uma mudança no foco da Psicologia deixando de se preocupar apenas em repassar coisas ruins da vida, mas também em construir boas qualidades.
Quanto ao campo de atuação, pode-se dizer que  ela atua no nível das experiências subjetivas: bem-estar, satisfacão esperança, otimismo e felicidade. No nível individual, trata de questões como capacidade para amar, vocação, habilidades interpessoais, perseverança, e sabedoria. Em um terceiro nível, a Psicologia Positiva atua frente às virtudes cívicas e valores que levam as pessoas a serem melhores como cidadãos: responsabilidade, altruísmo, moderação, tolerância e ética no trabalho, questões que se relacionam tanto ao adulto quanto jovens, criaanças e adolescentes. Portanto, não deixa de tratar de assuntos relacionados com a educação. Assim, alcançar o sucesso no ambiente escolar passa a ser uma realidade desde quando a Psicologia Positiva aumenta a resiliência(capacidade para lidar com a situação de bullying), a autoestima e aumenta as emoções positivas.
Vale ressaltar que as vítimas de bullying podem continuar a sofrer os resultados negativos do assédio para além do período escolar. Podem apresentar prejuuízos em suas relações de trabalho, depressão e baixa autoestima quando adultos.
No ambiente escolar ter a possibilidade de elevar a percepção e unicidade é algo fantástico, pois diversos problemas de disciplina dos alunos decorrem de situações como disputa por popularidae, rivalidade entre grupos, preconceito e o já citado bullying, motivo de grande preocupação dos pais, professores, diretores e profissionais de saúde visto que muitos alunos são pouco sociáveis e inseguros e com poucos amigos, sendo frequentemente passivos e quietos, não dispondo de habilidades para reagir ou fazer cessar os atos de agressividade sofridos.

Fonte: Geografia-Periódicos do FDE
            Ministério da Educação
             por DANILA LEVY


PARA REFLETIR !

É indispensável mudar o mundo(. . .)
Não se trata de embelezar a feiúra
E esconder a miséria(. . . )
Se os seres humanos já não sabem
distinguir entre o belo e o feio, a
tranquilidade e o barulho,
É porque já não conhecem
A qualidade essescial
Da liberdade, da Felicidade.
                                                                            Herbert Marcuse(1889-1979
                                                                                    Filósofo Alemão


" Não se faz transformação social somente pela Educação, mas nunca sem Educação"
                                                                                   Paulo Freire

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Composição da Alma

" Nossa alma é composta de três faculdades: a inteligência, a vontade e a sensibilidade.
Por essa deficiência inata, a inteligência pode errar na busca da verdade, a vontade pode elaudiar na busca do bem e a sensibilidade pode prevalecer sobre ambas, na busca egemônica do prazer sensível. "

                                                                     VEJA                       


Dentre as caracteriísticas da natureza humana, duas delas são essenciais para explicar a dependência do ser humano:
1- Nenhum homem é apto por si só. Isso prova que ele tem limitações que o impedem de ser um ser completo necessitando viver em sociedade. Se o mesmo não vive em sociedadee não pode ser considerado "humano" pois até mesmo para a perpetuação da espécie, depende da formação de uma associação chamada família uma vez que a continuidade da existência dos seres humanos vai além do ato de gerar um outro ser, pressupondo a nutrição, a proteção e a educação da prole, atividade que se estende por muitos anos e pressupõe a colaboração entre o homem e a mulher.
2- Dualidade e ambivalência é a seegunda pois sendo o homem um animal racional e, portaanto livre, age pelos instintos mas se aperfeiçoa moralmente. Pela razão é capazz de entender a capacidade de seus atos e se dirigir a ela. Pode escolher aquilo que deseja em virtude do livre-arbítrio, entretanto, nossa natureza não nos coloca na situação de escolher  somente o que é bom. podemos, lamentavelmente, pelo exercício defeituosoo da liberdade psicológica, preferir o que é mau e as provas dessa afirmação são tão abundantes que dispensam maiores comentários.

APRENDIZAGEM FACILITADA


Em meio a uma sociedade dinâmica, contrastante  e  aos desafios do contexto atual é imprescindível que o processo de construção do saber torne o ser humano capaz de descobrir seu próprio mundo, esclarecendo suas dúvidas e valorizando o ambiente que o cerca, tornando-o capaz de compreender que não é apenas no livro didático que se adquire conhecimentos. Faz-se necessário que ele reflita a respeito do que acontece na realidade e que existem várias formas de aprendizagens, baseadas em diversos tipos de linguagens, como a utilização de filmes, canções, poemas, documentos escritos, documentários, visitas a museus,produções literárias, viagens,...
Para isso,  faz-se necessário que ele seja incentivado a construir os pré-requisitos indispensáveis para a leitura de mundo,  concepção  fundamental para o ensino e a aprendizagem das Ciências Humanas, por se tratar de ciências que prezam a análise e a criticidade de quem estuda/aprende.
Um bom exemplo do que acaba de ser dito é a letra da canção que segue onde o autor da margem a inúmeras possibilidades de interpretação.

Brasis
Seu Jorge
Composição de Seu Jorge/Gabriel Moura/ Joviniano


Tem um Brasil que é próspero                                                 
Outro não muda                                                                      
Um Brasil que investe                                                               
Outro que suga. . .                                                                   
Um que sunga                                                                          
Outro de Gravata                                                                     
Tem um que faz amor
E tem o outro que mata                                                             
Brasil do ouro                                                                           
Brasil da Prata                                                                           
Brasil do balacochê                                                               
Da Mulata. . .                                                                            
Tem um Brasi que é lindo                                                           
Outro que fede                                                                           
O Brasil que dá
É igualzinho ao que pede. . .
Pede paz, saúde
Trabalho e dinheiro
 Pede pelas crianças
Do País inteiro
Lararará!. . .
Tem um Brasil que soca
Outro que apanha
Um Brasil que saca
Outro que chuta
Perde, ganha
Sobe, desce
Vaià luta, bate bola
Porém não vai à escola. . .
Brasil de cobre
Brasil de lata
É negro, é branco, é nissei
É verde, é índio peladão
É mameluco, é cafuso
É confusão
Oh! Pindorama eu quero
Seu porto seguro
Suas palmeiras
Suas feiras, seu café
Suas riquezas
Praias, cachoeiras
Quero ver o seu povo
De cabeça em pé . . .( 2X )
( Repetir a letra )
Quero ver o seu povo
De cabeça em pé.  . .( 2X )


OBJETIVO DO BLOG

O mundo convive com embates diversos desde o ínicio da história da humanidade cujas justificativas variam conforme o interesse da época.
As instabilidades vistas nos setores da política, religião, étnica e cultural ocorridas durante o transcorrer dos tempos embasam argumentos sobre os conflitos existentes onde as Ciências Humanas têm papel significativo nesse contexto. Elas abriram caminho para debates complexos que ajudaram na compreensão desses acontecimentos e têm seu ontem, o aqui, o agora e um futuro incerto podendo ser decifrados a partir de suas origens e causar grande impacto na educação e na vida cotidiana.
Em meio a tantos desafios no contexto atual, torna-se imprescindível discutir, aprender e compartilhar conhecimentos sobre diversos temas das CIÊNCIAS HMANAS para que sejam lidos, entendidos e refletidos por estudantes, educadores e pessoas em geral, que se interessam em enriquecer seus coonhecimentos acerca da humanidade.